vendredi 30 mars 2012

Actividade 2
Tema 2- O Valor da Biodiversidade
A biodiversidade encontrada hoje na Terra consiste em muitos milhões de diferentes espécies biológicas, produto de quase 3.5 mil milhões de anos de evolução, modelado por processos naturais e, de forma cada vez mais intensa, pelas actividades humanas, nos últimos 10 mil anos (agricultura) e, sobretudo nos últimos 300 anos (Revolução Industrial e expansão urbana). Estão identificados cerca 1,75 milhões de espécies, a maioria formada por pequenos seres, como os insectos. Estima-se que existam, actualmente 14 milhões de espécies, embora as estimativas variem entre 3 e 100 milhões.
Uma quantidade significativa dessas espécies vem sendo, sistematicamente destruída pela actividade antrópica, causando a redução da biodiversidade em todo o mundo.
Os principais factores directos de perda de biodiversidade e alterações de serviços do ecossistema são a mudança do habitat (tais como mudanças de uso do solo, modificação física de rios ou de retirada de água dos rios, perda dos recifes de coral, e danos ao fundo do mar, devido à pesca de arrasto), as alterações climáticas, espécies exóticas invasoras, a super-exploração e poluição. A poluição é uma das grandes causadoras da perda de biodiversidade (p.e., descarga de efluentes orgânicos sem tratamento em sistemas aquáticos, as espécies mais sensíveis, como aquelas que necessitam se maior quantidade de oxigénio dissolvido para sobreviver são eliminadas). Alterações em componentes importantes de diversidade biológica foram mais rápidas nos últimos 50 anos do que em qualquer momento da história humana. As projecções e cenários indicam que essas taxas vão continuar, ou acelerar, no futuro.
De salientar que a biodiversidade não deve ser considerada apenas sob o ponto de vista da conservação, visto que representa a fonte de recursos naturais mais importantes da Terra.
A Biodiversidade desempenha um papel importante nas funções dos ecossistemas, fornecendo apoio, aprovisionamento, regulação e serviços culturais. Esses serviços são essenciais para o bem-estar humano. Os benefícios oferecidos ao homem relacionam-se com as áreas agricultura, ciência e medicina, materiais industriais, serviços ecológicos, de lazer e de valor cultural, estético e intelectual. A biodiversidade deve também ser mantida por razões filosóficas (sustentabilidade, não violar o direito das espécies existirem) e éticos (reverencia a todas as formas de vida, conceito fundamental a muitos sistemas morais).
O conceito de Biodiversidade é um conceito amplo, pelo que se torna difícil atribuir-lhe um valor. A dificuldade de atribuir um valor económico aos bens e serviços gerados pela biodiversidade ilustra o seu valor incalculável. Dependendo do tipo de valores e serviços em questão estes podem ser analisados segundo uma divisão em valores de uso e valores de não uso. Os valores de uso podemos considerar os resultantes do seu uso directo – consumo dos recursos de pesca, do aquacultura, turismo, caça, madeira (sem o uso sustentável poderão ser reduzidos ou perdidos na sua totalidade); e os do uso indirecto – os ecossistemas fornecem bens naturais e serviços, tais como a regulação de gases de gases atmosféricos, reciclagem de nutrientes, tratamento de resíduos, entre outros. Podemos também considerar os valores de opção, ou seja, componentes da biodiversidade que não são utilizados no momento, mas que poderão atender às necessidades humanas no futuro; na existência de risco que comprometa a demanda ou o suprimento futuro de um determinado bem, os valores de uso futuro podem ser estimados como uma opção das atitudes das pessoas perante o risco.
Valores de não uso ou de valor intrínseco, também conhecidos como valores de existência, derivam de uma posição moral, que transcende o valor económico das espécies e serviços da natureza, justificando, por exemplo as medidas de conservação adoptadas no caso das espécies raras e sem valor comercial aparente.
A conservação da biodiversidade é de importância vital. Assim, a adopção de acções diversas que incluem o desenvolvimento de áreas protegidas, a recuperação de ecossistemas degradados, a implementação de leis e tratados e a consciencialização individual são medidas que permitem atingir os objectivos preconizados pela conservação.

Bibliografia:
Araújo, M. (1998) Avaliação da biodiversidade em conservação, Silva Lusitana  6 (1) EFN, Lisboa. Disponível em http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/course/view.php?
Lovejoy, T., Biodiversity: What is it?
Millennium Ecosystem Assessment, 2005.Ecossystems and Human Well-being: Biodiversity Synthesis. World Resources Institute, Washington, DC., 2005.
http://www.biodiversidade.rs.gov.br/portal/index.php?acao=secoes_portal&id=11&submenu [consultado em 27 de Março de 2012]
https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/850680/1/Convencao_sobre_Biodiversidadepb.ppt.pdf  [consultado em 28 de Março de 2012]
http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/cdb_ptbr.pdf  [consultado em 28 de Março de2012]

http://naturlink.sapo.pt/Natureza-e-Ambiente/Interessante/content/O-Valor-da-Biodiversidade/section/2?bl=1 [consultado em 30 de Março de 2012]

Actividade 1

Tema 1- Conceitos de Biodiversidade

A diversidade dos seres vivos em todos os ambientes é extraordinária. Porém, apesar da diversidade, os seres vivos partilham um conjunto de características comuns que não se encontram no mundo inanimado (Organização, Composição, Aquisição de energia, Reprodução, Metabolismo, Crescimento, Adaptação, Hereditariedade, Homeostasia).
Diversidade biológica significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, de entre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.
Biodiversidade ou diversidade biológica (grego bios, vida) é a diversidade da natureza viva. O termo diversidade biológica foi criado por Thomas Lovejoy em 1980, enquanto que a palavra Biodiversidade foi usada pela primeira vez pelo entomologista E. O. Wilson em 1986.
A palavra "Biodiversidade" foi sugerida a fim de substituir diversidade biológica, expressão considerada menos eficaz em termos de comunicação. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do Século XX.

Não há uma definição consensual de Biodiversidade. Dependendo do grupo profissional ou social que o interpreta. Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos.

A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre habitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.
Uma definição é: "medida da diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes ecossistemas". Esta definição inclui diversidade dentro da espécie, entre espécies e diversidade comparativa entre ecossistemas.
Outra definição, é "totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região". Esta definição unifica os três níveis tradicionais de diversidade entre seres vivos:
  • diversidade genética - diversidade dos genes em uma espécie.
  • diversidade de espécies - diversidade entre espécies.
  • diversidade de ecossistemas - diversidade em um nível mais alto de organização, incluindo todos os níveis de variação desde o genético.
Segundo a Convenção sobre a Diversidade Biológica, Biodiversidade ou Diversidade Biológica é o conjunto das diferentes formas de vida na Terra (plantas, animais e microorganismos) e dos padrões naturais que constituem.

                                                                       Fonte: http://www.google.pt/imgres?hl=pt-

vendredi 16 mars 2012

Araes protegidas

As áreas protegidas são hoje reconhecidas a nível mundial como instrumentos que dão contributo vital para a conservação dos recursos naturais e culturais do planeta. As suas funções vão desde a protecção dos habitats naturais  e seus recursos biológicos até a manutenção do equilíbrio ecológico das regiões onde estão inseridas.
Podem oferecer oportunidades para o desenvolvimento rural e utilização racional d
as terras, com a consequente criação de empregos e para a investigação, promoção da educação ambiental, actividades recreativas e turismo